sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Capa GAZETA DO ALTO PIRANHAS
O jornal GAZETA DO ALTO PIRANHAS desta semana, 30/09 a 06/10, circula com 24 reportagens, mais as colunas de Mariana Moreira Neto, Fernando Caldeira, Jose Ronildo Limeira Souza, José Anchieta César de Lima, Reudesman Lopes Ferreira Reudes e George Sandro.
Na FAISQUEIRA estão as notinhas dos bastidores da politica
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Se, pelo menos, pudéssemos viver duas vezes: a primeira vez, para cometer todos os inevitáveis erros; a segunda, para lucrar com eles David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Templos de Angkor, uma visita, uma verdadeira maratona!
Os Templos de Angkor é um lugar realmente incrível. Para ter uma ideia, o
lugar foi eleito em 2015 como a Melhor Atração do Mundo pelo guia de
viagens Lonely Planet (o mesmo que eu usei na maior parte da minha
viagem). Em 2015 o lugar recebeu mais de 2 milhões de turistas
estrangeiros, é só lembrar que o Brasil inteiro recebeu por volta de 6,3
milhões de visitantes estrangeiros no mesmo ano. Dessa forma, o Angkor
Wat é uma das principais fontes de renda do Camboja.
O complexo inteiro tem mais de 1000 templos, uma grande cidade de 700
anos de idade com canais, templos, túmulos, e já foi a capital do grande
império Khmer, que entre os séculos 9 e 13 reinou sobre boa parte do
sudeste asiático.
Acredita-se que o lugar tenha abrigado a maior cidade
do mundo na sua época de ouro.
Apesar de o Camboja hoje ser um país majoritariamente budista, o Angkor
Wat foi construído como a casa espiritual de um deus hindu, o Vishnu,
uma das principais divindades do hinduísmo.
Hoje o lugar é muito
utilizado para cultos, mas de monges budistas.
O sítio realmente tem ares de grandiosidade, sendo dito como uma
representação do céu na terra, ou como uma pequena réplica do universo.
Mas voltando ao começo do dia. Eu queria aproveitar ao máximo a bagatela
de US$ 20 que iria pagar pela entrada.
Acordei às 4 da manhã e fui
tomar o café da manhã do hostel de acordo com o que estava escrito no
Hostelworld.com. Pegadinha! Não tinha café da manhã nenhum, a única
coisa que eles tinham era sanduíche por US$ 1. Comprei um. Ainda demorou
bastante para ficar pronto e só consegui sair às 4h:50. Era engraçado o
pessoal chegando bêbado da balada no hostel e eu saindo com minha
bicicleta.
Como já tinha ido no dia anterior, resolvi só seguir a mesma direção que
iria chegar lá. Não sei como acabei entrando em uma estradinha horrível
e me perdi no meio da escuridão, me custou uns 15 minutos para voltar
para a avenida principal, não tinha uma vivalma no caminho para
perguntar algo. E sempre é bom lembrar, eu não tinha GPS.
Alguém sabe para onde fica Angkor Wat??
Cheguei no Angkor Wat e já estava claro. Fiquei meio decepcionado porque
estava lotado de gente e o sol nasce atrás, achei bem melhor esperar o
por do sol. Minhas expectativas para o lugar eram enormes e maior, ainda, ansiedade
Por
dentro o templo não me pareceu tão surpreendente. Na real fiquei
pensando: templo ou fortaleza? Morado do rei ou lugar para rezar?
O complexo inteiro tem mais de 1000 templos, uma grande cidade de 700 anos de idade com canais, templos, túmulos, e já foi a capital do grande império Khmer, que entre os séculos 9 e 13 reinou sobre boa parte do sudeste asiático.
Acredita-se que o lugar tenha abrigado a maior cidade do mundo na sua época de ouro.
Apesar de o Camboja hoje ser um país majoritariamente budista, o Angkor Wat foi construído como a casa espiritual de um deus hindu, o Vishnu, uma das principais divindades do hinduísmo.
Hoje o lugar é muito utilizado para cultos, mas de monges budistas.
O sítio realmente tem ares de grandiosidade, sendo dito como uma representação do céu na terra, ou como uma pequena réplica do universo.
Mas voltando ao começo do dia. Eu queria aproveitar ao máximo a bagatela de US$ 20 que iria pagar pela entrada.
Acordei às 4 da manhã e fui tomar o café da manhã do hostel de acordo com o que estava escrito no Hostelworld.com. Pegadinha! Não tinha café da manhã nenhum, a única coisa que eles tinham era sanduíche por US$ 1. Comprei um. Ainda demorou bastante para ficar pronto e só consegui sair às 4h:50. Era engraçado o pessoal chegando bêbado da balada no hostel e eu saindo com minha bicicleta.
Como já tinha ido no dia anterior, resolvi só seguir a mesma direção que iria chegar lá. Não sei como acabei entrando em uma estradinha horrível e me perdi no meio da escuridão, me custou uns 15 minutos para voltar para a avenida principal, não tinha uma vivalma no caminho para perguntar algo. E sempre é bom lembrar, eu não tinha GPS.
Alguém sabe para onde fica Angkor Wat?? |
Cheguei no Angkor Wat e já estava claro. Fiquei meio decepcionado porque
estava lotado de gente e o sol nasce atrás, achei bem melhor esperar o
por do sol. Minhas expectativas para o lugar eram enormes e maior, ainda, ansiedade
Por dentro o templo não me pareceu tão surpreendente. Na real fiquei pensando: templo ou fortaleza? Morado do rei ou lugar para rezar?
Por dentro o templo não me pareceu tão surpreendente. Na real fiquei pensando: templo ou fortaleza? Morado do rei ou lugar para rezar?
Os primeiros raios de luz em Angkor Wat |
O pior foi uma criança me seguindo querendo me vender cartões de visita, um verdadeiro carrapato que não me largava, enquanto estava vendo o nascer do sol na frente do Angkor
Wat, tinha o ar triste, tive que falar várias vezes que não tinha dinheiro, fui obrigado a ignorá-la para me livrar da sua insistência, eu literalmente não tinha dinheiro,
só uns trocados para última necessidade porque o dinheiro ainda não tinha
caído ainda no meu cartão. Como comentei no post passado, eu estava com
menos de US$ 2 no bolso!
Nessa foto dá para ter uma ideia da grandiosidade do lugar, ali no meio tem uma pessoa em pé |
Esculturas nas paredes do Angkor Wat |
Último momento de reflexão antes de sair para pedalar e visitar vários outros templos |
Peguei a bicicleta e lá fui pedalando para o segundo grande templo: o
enigmático Bayon.
Um templo com inúmeras faces em suas torres.
Um templo com inúmeras faces em suas torres.
Há vários portais como esse entre um templo e outro |
Chegando no templo Bayon |
Rostos esculpidos nas rochas. Consigo contar no mínimo 6 rostos na foto acima |
Pontos de adoração no interior do templo |
Estátua decepada |
Alguns ao invés de bicicleta, preferem passear entre os templos de elefante |
Depois segui para o templo chamado Baphuon, outro gigante, com estrutura piramidal.
Templo dedicado ao deus hindu Shiva.
Templo dedicado ao deus hindu Shiva.
Baphuon |
Outro templo pelo meio do caminho, esse é pequeno se comparado aos outros |
Para onde fica o templo de Prea Khan? Segui para o norte, mesmo tendo me dito que era muito longe para ir de bicicleta. Às 9h o sol já estava maltratando de tanto calor. |
É impressionante o tanto de estátuas com cabeças decepadas. Quem terá o vândalo? |
Templo Prea Khan |
Sinergia perfeita entre o homem e a natureza, árvores completamente integradas ao templo! |
Pedalando entre um templo e outro, claro, parando algumas vezes para descansar na sombra |
Templo Neak Pean, esse sim um templo budista, erguido em uma pequena ilha artificial |
Por último visitei o Banteay Kdei com o Cedric, de lá fomos para direções diferentes. Não sabia, mas ainda iria encontrá-lo na capital do Camboja. |
Por fim, um resumo do meu trajeto nesse dia: |
Muitos quilômetros pedalados, muito calor, muitos templos e muitas horas, cheguei lá antes das 6h da manhã e saí de lá 6 da tarde |
Chegando de volta à cidade finalmente meu dinheiro tinha caído no cartão
e consegui sacar uns dólares. Estava muito cansado e só deu tempo de
comprar a passagem para Phnom Penh, muito barato, US$ 6 por uma viagem
de 6 horas de ônibus. Dormi muito, das 21h30 às 9h30 da manhã.
De março a novembro de 2014, "rodou o mundo", passando por 20 países durante 8 meses, mochilando sem um cronograma fixo (nada como planejar hoje o dia de amanhã), apenas com a missão de ir quão longe seus parcos dólares pudessem levá-lo. Deixou de ver a Copa do Mundo no país do futebol (não pode se lembrar quantas vezes foi chamado de louco pelas mais variadas nacionalidades), mas viveu experiências que apenas vários países poderiam proporcionar. E em quantos lugares passou sem nunca imaginar que um dia fosse: Laos, Myanmar, Sri Lanka, Cazaquistão.. Não poderia deixar de citar o Couchsurfing, companheiro do mochileiro que grandes amigos lhe rendeu em diversos países. Mas nada foi melhor do que participar de um retiro budista nas montanhas do Himalaia indiano: 10 dias, em completo silêncio.