"Aos oito anos de idade, eu tive pela primeira vez a felicidade de por os pés numa escola... Saber ler. A sedução das letras era tamanha sobre os meus olhos de menino que, antes de ter a Carta de ABC, eu já havia composto o meu próprio código de entendimento do alfabeto... A mestre era minha irmã Teté, na paciente cantilena da lição: um bê-com-á, bê-a-bá, um bê-com-é, bê-e-bé. A escola era em sua própria casa... A mestra entronizava a palmatória no recinto escolar com o mesmo rigor e impotência, mas, num gesto é magnânimo, declinava de punir ela mesma, os discípulos faltosos..."
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