sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Os últimos anos de um império chamado Globo

Roberto Marinho, ex-presidente das Organizações Globo, foi muito poderoso, gozava de intimidade no Palácio do Planalto, acima de mãos dadas com  ACM, o ex-ministro das comunicações no governo FHC, e ainda com os últimos ex- presidentes Figueiredo, Itamar Franco, Collor e FHC.


Há elementos bastante sólidos para se afirmar que as Organizações Globo estão vivendo seus últimos anos de império e que para breve ela será apenas mais um grupo de comunicação no Brasil. A audiência da TV aberta, carro chefe da rede vem caindo de forma constante há algum tempo, a Globo tem perdido telespectadores para a Internet. Seu portal não é nem o maior do país.
Muitos fatores ainda contribuem, o Cade tirou da emissora a preferência pela renovação dos direitos do Campeonato Brasileiro das temporadas de 2012 a 2014, abrindo brecha real para que a Rede Record do bispo pensa em dobrar o valor pago hoje pelos Marinhos, de 500 milhões ano para 1 bilhão. Se isto se concretizar a Record vencer mais essa ela passa a ter condições objetivas de derrotar a Globo no horário nobre.
Boa parte da audiência e dos lucros da Globo tem relação com o futebol e as novelas.
A pá de cal da Rede Globo passa pelo seu posicionamento, nas eleições presidenciais, claramente favorável às bolinhas de papel do candidato derrotado José Serra. O presidente Lula já se manifestou ser inadmissível que um canal possa ter monopólio nas transmissões televisas. A posição do Lula/Dilma é claro: a Globo vai ter o direito sagrado de ser oposição, inclusive no ministério da Comunicação. E como antes neste país o ministério não será entregue a um  pau-mandado do Jardim Botânico. Leia na íntegra o artigo do Renato Rovai publicado no seu blog.

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