Chega ao fim um partido chamado pelo pomposo nome de DEMOCRATAS. Apenas pomposo. Já foi Arena (Aliança Renovadora Nacional), PDS, (Partido Democrático Social), PFL (Partido da Frente Liberal), mesmo com estas maquilagens o partido fenece.
Francelino Pereira |
Já passou muita água debaixo da ponte quando o país vivia o auge da ditadura militar e o ex-senador Francelino Pereira, então presidente da Arena, se declarou orgulhoso de comandar o "maior partido político do Ocidente".
O quadro atual é tenebroso, os caciques brigam entre si, a aldeia quase não tem índio. Mudar de nome não é mais solução. Fusão? Mas com quem? O prefeito paulistano, Gilberto Kassab, de olho na sucessão do governo de São Paulo quer a fusão com o PMDB, Rexona onde cabe tudo. Para ele tudo bem, mas e os outros? É complicado para os Maias do Rio de Janeiro, ACM neto na Bahia, Zé Agripino no Rio Grande do Norte.
Logo é fácil entender a razão porque o prefeito Gilberto Kassab, e o ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen perderam a primeira batalha pela fusão com o PMDB. Conforme noticia a coluna Bastidores Políticos, a tese foi rejeitada pela maioria do partido. Os dois e a senadora Kátia Abreu (TO) agora querem depor o deputado Rodrigo Maia (RJ) da presidência do DEM. Um líder da atual maioria previu ontem: “Isso não vai acabar bem. A convivência é insustentável. Quem perder vai ter de sair do DEM”.
Caciques, o partido possui, de Marco Maciel a José Agripino, de Jorge Bornhausen a César Maia e muitos outros. O diabo é a falta de índios, ainda mais tendo lançado o Índio da Costa para candidato a vice-presidente na chapa de José Serra. Leia A arena da ditadura.
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