“Um balanço geral da catástrofe advinda à nossa família imediatamente após a morte de Zé Matias, apresenta, um panorama de infortúnios do núcleo do Melão, a dureza de vida com que nos deparávamos:
- na casa de minha mãe: Dosanjo, viúva: duas moças, a primeira com 17 anos; quatro meninos, o mais novo com seis anos;.
- na casa de Zé Matias: Madrinha Neném, viúva, e três filhos órfãos, o mais velho com cinco anos;
- na casa de Teté: ela, o marido paralisado pelo reumatismo, um menino de 13 anos, e uma menina de sete anos;
- na casa de Alodias: ela, o marido Ciço Moreira, e uma filha, de dois anos incompletos;
Ao todo, vinte bocas para dar de comer, vinte corpos para vestir e calçar. E não havia saída: a gleba miúda do Melão seria o nosso sustento. Teríamos que trabalhar a terra.
Com quem?”
Monique Mangueira
ResponderExcluirTodo nordestino em especial os Cajázeirense, tinha por obrigação ler esta maravilha de livro "Miolo do Sertão"...bom final de semana.
Ah! Não me respondeste sobre o Paulo Antonio filho do S. Orcino...bjs
Irene Tavares
ResponderExcluirNa realidade é uma hitória comovente mas tudo está sobre os desígnios de DEUS, agora o que os amigos podem fazer é conversar com DEUS, em
forma de oração, e pedir comformação para a família, fique com Deus.
Sara Rolim
ResponderExcluirConheço um pouco dessa história. Eu tenho esse livro presente do Chico Rolim--- tenha um maravilhoso domingo bj.