“Voltar a Ipaumirim? Fiquei indeciso. Guardava a promessa de Chico Olívio, “de qualquer jeito você não fica desempregado”. Mas o velho sabia onde eu estava em Cajazeiras e já era do seu conhecimento o que tinha se passado com o Senhor de Piano. Ele me encontraria na hora que quisesse. Voltar a Ipaumirim poderia significar-lhe uma cobrança e, portanto, uma indelicadeza. Também, seria pouco recomendável, para mim, ficar em Cajazeiras sem fazer nada.
- Quem quer ir ao Melão comigo?
Convidei, no meio da família, um grupo de umas dez pessoas que tinham se demorado mais na festa de fim de ano em Cajazeiras saí com elas, montado na mais nova invenção que nos chegava àqueles interiores: uma bicicleta, meio de transporte mais funcional e menos incômodo que o lombo do burro as economias que amealhei no emprego da mercearia me permitiram essa esnobação de rapaz novo...”
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