Chico Rolim com seus passos lentos adentra a peixaria. |
Para ser
longevo é, antes de tudo, preciso saber viver. Como papai diz aceitando as limitações da idade: “ah, que saudades do tempo que eu era gente!”. Traduzindo anos de
outrora quando ele tinha perna para qualquer baceiro e estava disposto a tudo a
qualquer hora.
Quem conhece
Chico Rolim sabe de sua impressionante disposição para tudo o que há no mundo.
Hoje às
portas de entrar para o clube dos nonagenários, com as pernas trôpegas, mas com
o juízo no lugar, Chico Rolim preenche seu tempo com que o que ele mais gosta,
viajar, topar com gente para conversar que lhe dê atenção.
Desta
feita, ele chega diz, por volta das oito horas da manhã: “vamos comer a melhor peixada do Brasil”. Não é ali em São Gonçalo e
nem Boqueirão de Piranhas. É um pouquinho mais longe: Lima Campos no Ceará.
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