“Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!”. E renomado Ariano Suassuna espantou-se quando a maioria, as moças, levantaram as mãos. Um deturpação da nossas festas populares.
“Cadê a essência?”, pergunta o jovem cajazeirense Willey Pereira juntando-se ao coro indignado do Mestre Suassuna contra a descaracterização das nossas ricas tradições populares, e Willey trás à arena o cantor Zeca Baleiro: “O mercado tá de olho é no som que Deus criou,” com esta frase Baleiro protesta contra a ideia de contratarem bandas que nem se quer se preocupam com o que vão transmitir ao povo com suas músicas, letras nada significativas se formos levar ao contexto histórico cultural de nossa terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário