A Serra da Arara |
“Há muito tempo se fala na existência de jazidas de
ferro em Cajazei- ras. Coisa anti- ga.”
Assim inicia Frassales na co- luna desta semana. O assunto me fez voltar a tempos da minha infância. Explico, metade da Serra da Arara pertence à minha família do lado materno, local onde muito brinquei na minha infância/juventude.
Assim inicia Frassales na co- luna desta semana. O assunto me fez voltar a tempos da minha infância. Explico, metade da Serra da Arara pertence à minha família do lado materno, local onde muito brinquei na minha infância/juventude.
Minha vó com familiares no alpendre |
No meio do topo
da Serra, há uma placa de metal cravada num baixo pedestal com uma ins- crição em
inglês com a fa- ce voltada para o céu. Os mais velhos contam que foi uns
americanos que a colocaram atestando que a Serra era fecunda em minérios. Subi na
infância para ver placa dos a- mericanos, época em que o meu inglês se resumia às
aulas dos professores Zé Andriola e Mister Boy do Diocesano.
Há alguns
anos atrás uma prima me liga confirmando que a Serra era realmente detentora de
uma nova Carajás sem ouro. “Estamos
ricos!” exclamava ela exultante.
Como se sabe
que aonde há fumaça há fogo, hoje tomo conhecimento através do Dr. Frassales
que “a especulação vem de longe, de muito longe.”, já foi assunto “pelo presidente da província da Parahyba do
Norte, Ambrósio Leitão da Cunha, em Relatório ao sucessor, no longínquo ano de
1860”.
Tomara que a
minha prima esteja certa!
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