Foi sepultado
na semana passada, no Cemitério do Monte Santo, em Campina Grande, o empresário
José Epaminondas Braga, natural de Cajazeiras, e que morreu no dia 27, num dos
hospitais de Recife, em virtude de complicações decorrentes de insuficiência
renal. Radicado em Campina Grande, há vários anos, ele residia no Bairro da
Prata, onde foi
José
Epaminondas Braga nasceu em Cajazeiras, em 27 de julho de 1920, como o segundo
filho de Epaminondas Lins de Albuquerque e Emília Gonçalves Braga. Ele começou
a trabalhar com Cazé Braga e conheceu a professora Lozinha Mendes Meira, com
quem se casou e teve quatro filhos. Em 1949, mudou-se para Campina Grande e
começou a trilhar seu próprio caminho, se estabelecendo na Rua João Ressoa, em
sociedade com o irmão e tornando-se um empresário bem sucedido.
Em Campina
Grande, a partir dos anos 60, ele também teve uma participação ativa na vida
social e política da cidade, ocu¬pando importantes cargos. Foi secretário de
Indústria e Comércio na gestão de Newton Rique, e presidente da Câmara de
Dirigentes Lojistas, da Associação Comercial, do Clube Campestre e do Lions
Clube. Em 1975, recebeu o título de
Cidadão Campinense e, na década de 80, foi homenageado como Homem do Ano, no
Terraço Itália, em São Paulo, pelos fabricantes e comerciantes do seu ramo de
atividades no Brasil,
Quem foi
criança em Campina Grande entre os anos de 60 e 90, sonhou com as bicicletas e
os brinquedos da J. Epaminondas Braga, cuja loja chamava a atenção de todos na
Rua João Pessoa.
Mesmo depois
de encerrar sua trajetória comercial, ele permaneceu ativo, como conselheiro da
Federação das Indústrias do Estado e escrevendo colaborações para jornais de
Campina Grande e de sua terra natal Cajazeiras, que nunca deixou de visitar.
Após o falecimento da professora Lozinha Braga, viveu com serenidade os últimos
anos, ao lado de filhos, netos, bisnetos e amigos, deixando um exemplo de vida
de muita dignidade.
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