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Grande admirador de João de Manezim como a grande
maioria dos ca-jazeirenses, Frassales nesta coluna relembra "dois epi-sódios
da história política de Cajazeiras, vividos na eleição de 1982, nos quais João
de Manezim se fez personagem". O primeiro Bosco Barreto ainda dis-cursava
inflamado não mais contra a ditadura militar, estava, agora, ao lado dos
ex-inimigos que ele tanto agredira! Estava com Wil-son Braga que disputava com
Antonio Mariz a eleição para governador da Paraíba. Num debate em que o
candidato Wilson não foi e Bosco Barreto o substituía e vociferava impropérios
contra Mariz, numa inflexão total nas suas ideologias que manchou
indelevelmente a sua conturbada trajetória política. E João de Manezim, grande
ativista cultural, revela-se um político sem consistência igual ao seu líder Bosco
na sua marcha a ré! No segundo episódio João de Manezim escapa de uma agressão
física dos souzenses num comício de Mariz na Camilo de Holanda. Frassales
tempos depois relembra o fato da quase ter levado umas bordoadas e tem como
resposta às gargalhadas:
- Mas hómi, e eu sou doido!
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