sábado, 12 de janeiro de 2013

*A MEDIUNIDADE DE FORTES (Episódio 3)*

A biografia escrita por Fernando de Morais na sua obra “Chatô, o Rei do Brasil”, é o meu atual livro de ca- beceira, trabalho vasto e o mais completo da vida deste impertinente nordestino, Francisco de Assis Cha- teaubriand dos famigerados e his- tóricos Diários Asociados, que releio pela terceira vez e que tem in- contáveis episódios a ressalvar, mas um me tocou muito.
José de Souza Fortes, um jovem franzino” como descreve o autor do gostoso calhamaço de mais 700 páginas que narra “os inexplicáveis poderes paranormais de Fortes e que acompanharia (Chatô) até a sepultura muitos anos depois”.
  Eu como Chatô, segundo Fer- nando de Morais “Eu não tenho fé, não acredito em nada”, mas jamais ques- tiono, consciente- mente, o que Sha- kespeare disse e eu aceito humildemen- te: “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. Na verdade reconheço que não consigo açambarcar o mistério, ou melhor, o sentido da vida, mas não posso aceitar, ou entender, um deus que todo dia ver os mais broncos, em seu nome, serem vilipendiados, usados e explorados pelos ladinos, sem jamais serem castigados pela recorrente heresia.
      Mas, relevando as minhas incredulidades, é impressionante incidente envolvendo Chatô e o jovem mediúnico José de Souza Fortes. Deixo de lado os meus comen- tários e ponho à dis- posição de vocês a lei- tura do acontecido para que façam o seu juízo.

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