A biografia
escrita por Fernando de Morais na sua obra “Chatô,
o Rei do Brasil”, é o meu atual livro de ca- beceira, trabalho vasto e o mais
completo da vida deste impertinente nordestino, Francisco de Assis Cha- teaubriand
dos famigerados e his- tóricos Diários Asociados, que releio pela terceira vez e
que tem in- contáveis episódios a ressalvar, mas um me tocou muito.
“José de Souza Fortes, um jovem franzino”
como descreve o autor do gostoso calhamaço de mais 700 páginas que narra “os inexplicáveis poderes paranormais de
Fortes e que acompanharia (Chatô) até
a sepultura muitos anos depois”.
Eu como Chatô,
segundo Fer- nando de Morais “Eu não tenho
fé, não acredito em nada”, mas jamais ques- tiono, consciente- mente, o que
Sha- kespeare disse e eu aceito humildemen- te: “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã
filosofia”. Na verdade reconheço que não consigo açambarcar o mistério, ou
melhor, o sentido da vida, mas não posso aceitar, ou entender, um deus que todo
dia ver os mais broncos, em seu nome, serem vilipendiados, usados e explorados pelos
ladinos, sem jamais serem castigados pela recorrente heresia.
Mas, relevando
as minhas incredulidades, é impressionante incidente envolvendo Chatô e o jovem
mediúnico José de Souza Fortes. Deixo de lado os meus comen- tários e ponho à
dis- posição de vocês a lei- tura do acontecido para que façam o seu juízo.
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