quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Blogueiro da Veja: denúncia apresentada pelo procurador da República sem provas, só reforçou a tese de que ex-presidente é vítima de perseguição política

“'Companheirada' acha que está demonstrada a perseguição política; staff de Jan ot considera a operação desastrada".


   A frase acima é do pasquineiro mais chi-frim do Brasil: Reinaldo Azevedo, jornalista da Veja.
     Mais é sentimento geral dos odientos ao Lula e ao PT em relação à espalhafatosa, ridí-cula da "coletiva" do procurador da Repú-blica Deltan Dallagnol. Seria uma boa ópera bufa para o picadeiro de um circo.
     Alguém que estivesse vendo somente a imagem ficaria impressionado com a pirotecnia dos gráficos, das infografias e outras asneiras.
    Mas tudo não passou de uma ópera bufa circense horrível. Mas vou emudecer e deixar a palavra com o babaca Reinaldo Azevedo que tão traduziu o clima dos odientos ao Lula e ao PT:


  "Se alguém quer saber a medida do acerto ou do erro da coletiva lide-rada por Deltan Dallagnol, então fique com esta: 
a cúpula do PT vibrou com o acontecido. Os comandantes do partido avaliam que, segundo eles, sem provas para de-monstrar que Lula é o dono do tríplex, os procuradores re-solveram investir numa ques tão maior: acusá-lo de ser o chefe do petrolão. Ocorre que, como observou a defesa do ex-presidente, não se fez essa acusação formal, não se apresentou essa denúncia. E por que não? Um deles responde: “Porque não há prova disso também.
   Rui Falcão e outros dirigentes do PT avaliam que a entrevista coletiva dos procuradores reforçou a tese de que Lula é vítima de uma perseguição política e de que tudo não passa de um complô para inabilitá-lo a disputar a Presidência da República em 2018.
     A defesa de Lula e o PT sempre contaram com o momento em que se faria a acusação formal a Lula: é ele o que se chamava antigamente o “chefe de quadrilha”, uma tipificação que desapareceu. Achavam que isso seria feito bem mais adiante. Não contavam que os procuradores fossem, na análise deles, colocar o carro adiante dos bois.
    Um juiz fe-deral, que acompa nha esse caso de perto, também co-mentou com este jornalista: “Eles cometeram um er ro primário. Nem um infiltrado de Lula na força- tarefa seria capaz de ideia tão brilhante para colaborar com o ex-presidente”.
     E isso era visível. Vi a entrevista concedida por Rui Falcão, presidente do partido. Mais um pouco, ele dava pulinhos de alegria. Tão logo Dallagnol começou a fazer digressões sobre o sistema político brasileiro e até sobre o presidencialismo de coalizão, os companheiros passaram a trocar mensagens frenéticas no WhatsApp.
     O clima no staff de Janot era de desalento. A avaliação quase unânime é que Dallagnol se perdeu, encantado com a própria retórica. O que se avalia é que o MPF terá de se dedicar ao esforço defensivo de demonstrar que nada tem contra Lula.
     A restrição da Procuradoria-Geral tem um centro: a denúncia de Dallagnol serve para inflamar a opinião pública, mas constrange, na mesma medida, os meios jurídicos. E serão os juízes a decidir, não o clamor popular

RESUMO:
É a carroça vazia, muito barulho de nada. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz. 

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