Pnhom Penh é a capital, maior cidade e principal centro econômico do
Camboja. A cidade virou capital do país depois da colonização francesa,
época durante a qual o Camboja fez parte da Indochina Francesa junto com
outros países vizinhos. Tem pouco mais de 1,5 milhão de habitantes e
fica às margens do Rio Mekong, o famoso rio que desce até o Vietnam.
Apesar de tudo isso, é triste ver como uma capital de um país pode ser
tão pobre, como lembro do meu irmão comentar, na maior parte Pnhom Penh
poderia ser comparada a uma cidade do interior do Maranhão! A
infraestrutura é muito ruim, e o trânsito caótico.
Mas, voltando à minha ida para Pnhom Penh.
Acordei no hostel em Siem Reap e uma van foi me buscar lá para me levar
até o ônibus que iria para Pnhom Penh. Não entendi porque, mas parecia
que eu era o único estrangeiro naquele ônibus, sendo que a cidade estava
cheia de turistas.. e o ônibus era bem velho. No caminho entre as duas
principais cidades do país o atraso é evidente: alguns trechos ainda são
de terra! E me pareceu que o motorista vai dando carona pelo caminho,
vi pessoas na beira da estrada fazendo sinal e para alguns o ônibus
parou. O detalhe é que depois não havia mais espaço, e começaram a
colocar umas cadeirinhas de plásticos no corredor para as pessoas
sentarem, mas aquelas cadeira bem pequenas mesmo de criança, quando vi
pela primeira vez achei que era o brinquedo da filha de uma mulher que
estava próxima de mim, mas era para ela sentar no meio do corredor.
Essa viagem de pouco mais de 300 km demorou 8 horas!
Choque frontal de dois caminhões no meio do caminho,
e percebam a mulher dirigindo na estrada
sem capacete e de chinelo
Cara.. e o motorista buzinava demais, dormir naquele ônibus é uma tarefa
bastante difícil. Mas aquilo não era novidade para mim, lembrei até de
um ponto positivo sobre isso: quando eu estava viajando de moto em Bali
achava muito bom quando o cara antes de me ultrapassar já buzinava,
porque daí eu redobrava a atenção, vale o mesmo para o caso atual, já
que a estrada era apenas uma faixa para ir e outra para voltar e havia
muitas ultrapassagens.
Essa era a típica residência nos ar-redores da es-trada: uma espécie de palafita.
O "porão" é como um compartimento da casa, usado como garagem, lu-gar para comer ou dormir, vários colocavam redes. Ao que tudo indica o período de chuvas deve ser bem severo na região para eles elevarem tanto assim a casa do solo.
Muito comum: as pessoas usa-rem máscara, devido à poeira que é levantada com a passagem dos carros pela estrada. Mais co-mum ainda: Prin gles, cara, alimento onipresente nesse país!
Mas, voltando à minha ida para Pnhom Penh.
Acordei no hostel em Siem Reap e uma van foi me buscar lá para me levar
até o ônibus que iria para Pnhom Penh. Não entendi porque, mas parecia
que eu era o único estrangeiro naquele ônibus, sendo que a cidade estava
cheia de turistas.. e o ônibus era bem velho. No caminho entre as duas
principais cidades do país o atraso é evidente: alguns trechos ainda são
de terra! E me pareceu que o motorista vai dando carona pelo caminho,
vi pessoas na beira da estrada fazendo sinal e para alguns o ônibus
parou. O detalhe é que depois não havia mais espaço, e começaram a
colocar umas cadeirinhas de plásticos no corredor para as pessoas
sentarem, mas aquelas cadeira bem pequenas mesmo de criança, quando vi
pela primeira vez achei que era o brinquedo da filha de uma mulher que
estava próxima de mim, mas era para ela sentar no meio do corredor.
Essa viagem de pouco mais de 300 km demorou 8 horas!
Essa viagem de pouco mais de 300 km demorou 8 horas!
Choque frontal de dois caminhões no meio do caminho, e percebam a mulher dirigindo na estrada sem capacete e de chinelo |
Cara.. e o motorista buzinava demais, dormir naquele ônibus é uma tarefa
bastante difícil. Mas aquilo não era novidade para mim, lembrei até de
um ponto positivo sobre isso: quando eu estava viajando de moto em Bali
achava muito bom quando o cara antes de me ultrapassar já buzinava,
porque daí eu redobrava a atenção, vale o mesmo para o caso atual, já
que a estrada era apenas uma faixa para ir e outra para voltar e havia
muitas ultrapassagens.
Essa era a típica residência nos ar-redores da es-trada: uma espécie de palafita.
O "porão" é como um compartimento da casa, usado como garagem, lu-gar para comer ou dormir, vários colocavam redes. Ao que tudo indica o período de chuvas deve ser bem severo na região para eles elevarem tanto assim a casa do solo.
O "porão" é como um compartimento da casa, usado como garagem, lu-gar para comer ou dormir, vários colocavam redes. Ao que tudo indica o período de chuvas deve ser bem severo na região para eles elevarem tanto assim a casa do solo.
Muito comum: as pessoas usa-rem máscara, devido à poeira que é levantada com a passagem dos carros pela estrada. Mais co-mum ainda: Prin gles, cara, alimento onipresente nesse país!
A beleza de vários templos pelo caminho... |
contrastava com a pobreza das casas. |
Os caras adoram uns "portais" |
Cambojanos na beira da estrada: me pareceu que esses não com- pravam passagem, eles ficavam esperando até que um ônibus co- locassem-nos para dentro |
Por fim, como sempre, o ônibus atrasou.
Uma viagem de pouco mais de 300 km que era para durar 6 horas acabou de-morando 8. No fim, me pareceu que eu realmente era o único es-trangeiro naque-le ônibus lotado de cambojanos e me senti um desbravador, haha.
Uma viagem de pouco mais de 300 km que era para durar 6 horas acabou de-morando 8. No fim, me pareceu que eu realmente era o único es-trangeiro naque-le ônibus lotado de cambojanos e me senti um desbravador, haha.
Chegando em Phnom Penh aquela recepção calorosa e agradável: os motoristas de tuk tuks, motos e afins chegam quase te puxando para te colocar dentro de um dos seus respectivos veículos. E assim, eles nem esperam você descer do ônibus, antes de você pisar no chão eles já estão lá te chamando e você tem que ir abrindo caminho no meio deles para se afastar um pouco, respirar e negociar um preço. Mas aqui não tem erro: lei da oferta e procura não falha. É até triste na verdade, você ver aquele tanto de gente brigando para oferecer um serviço que custa de início US$ 5. Falei que imaginava pagar US$ 2, o que foi um chute, porque pasme, não tem rodoviária naquela cidade e o ônibus havia me deixado em um lugar X no meio da cidade! Na verdade acredito que cada ônibus deve ter um lugar "padrão" onde parar. No fim, um deles aceitou me levar por US$ 3. Podia até pegar mais barato, mas já estava bem atrasado e o Michael, que seria meu host na cidade, já estava esperando.Chegando em Phnom Penh aquela recepção calorosa e agradável: os motoristas de tuk tuks, motos e afins chegam quase te puxando para te colocar dentro de um dos seus respectivos veículos. E assim, eles nem esperam você descer do ônibus, antes de você pisar no chão eles já estão lá te chamando e você tem que ir abrindo caminho no meio deles para se afastar um pouco, respirar e negociar um preço. Mas aqui não tem erro: lei da oferta e procura não falha. É até triste na verdade, você ver aquele tanto de gente brigando para oferecer um serviço que custa de início US$ 5. Falei que imaginava pagar US$ 2, o que foi um chute, porque pasme, não tem rodoviária naquela cidade e o ônibus havia me deixado em um lugar X no meio da cidade! Na verdade acredito que cada ônibus deve ter um lugar "padrão" onde parar. No fim, um deles aceitou me levar por US$ 3. Podia até pegar mais barato, mas já estava bem atrasado e o Michael, que seria meu host na cidade, já estava esperando.
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