Nas palavras do professor Antonio José de Sousa, Cajazeiras orgulhosa se jacta de uma “simples fazenda chegou a ser elevada a povoação, vila e cidade, graças ao seu progresso, motivado pelo Padre Mestre Rolim, com a instalação de sua escola, que se tornou colégio, o primeiro em todo a Paraíba”.
Cajazeiras sempre foi laureada como a cidade da cultura e os seus filhos não descuidam deste venerando epíteto: "A Cidade que ensinou a Paraíba a ler".
Nesta semana, o cronista e jornalista Gonzaga Rodrigues do Jornal da Paraíba bate nesta tecla ao comparar os cadernos especiais comemorativos do aniversário da cidade de João Pessoa com o trabalho análogo do nosso jornal Gazeta do Alto Piranhas sobre nossa cidade. Enquanto os jornais da capital reverenciam sua cidade com puro pretexto comercial, com imensa massa publicitária, Cajazeiras “...nos passa a sua lição... como não podia deixar de ser, o jornal de Cajazeiras (Gazeta do Alto Piranhas)refletiu a cultura de suas elites, a propagação histórica e continuada da escola de sua fundação nos rumos que a cidade e seus filhos seguiram e prometem seguir”.
Esta crônica me remeteu ao ano de 1992, quando estive a convite do Professor José Antonio de Albuquerque para conhecer antecipadamente o caderno especial (quatro páginas) que a Gazeta iria publicar pelo transcurso dos 80 anos de papai e estranhei não ter nenhuma matéria publicitária, como diz no nosso sertão “de cabo a rabo” era só os memoráveis eventos da biografia de Chico Rolim.
Zé Antonio declarou para o meu sincero espanto: “Claudiomar, o Gazeta não é fonte de lucros, mas fonte inesgotável do amor que tenho por Cajazeiras e Chico Rolim garantiu seu lugar no panteão da nossa história”.
Agora quem atesta a veracidade da telúrica afirmação do nosso historiador é o cronista e jornalista Gonzaga Rodrigues do Jornal da Paraíba.
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