João Rodrigues
Alves, cajazeirado amante da ci- dade de Cajazeiras, foi uma impoluta figura de
proa da nossa cidade. simpático, fa- lante eu o admirava pela sua capacidade empreendedora
com um “self-made man”. Admira as
suas concepções empresariais. Disse-me certa vez: “não tem quem acabe os desvios nas empresas, principalmente no meu ramo.
Pois que bote fiscalização, os cobradores e os motoristas fazem as suas
defesas! Por isso é que luto para os desvios não passem de 5% do faturamento,
aí tá no custo”. Contava-se que quando chegava mercadorias, ele chamava seu
filho mais velho para ler a nota fiscal, só conhecia os números.
No seu livro "Retalhos de Vidas", Pedro Lins faz um depoimento-biografia: “Orgulhava-se
de não ter frequentado escolas e ter começado a trabalhar aos doze anos”. De motorista
criou uma empresa de ônibus, dono de concessionária de veículos e vice-prefeito
de Cajazeiras.
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