Hoje eu sei quem sou.
Sou as minhas bonecas antigas.
Os meus versos esquecidos,
Os meus poemas perdidos,
As minhas lembranças presentes,
O meu passado guardado,
Eu sou a saudade no peito,
A solidão sem fim,
O eterno sonhar
Eu sei que sou.
Eu sou a mulher do José
A mãe dos meninos
A avô do tempo
Da casa isolada.
Eu sou a dona dos gatos,
Que miam de noite,
Em busca de amor
Em cima do muro,
Em cima do teto,
Na procura sem fim
Da identidade
Eu sei que sou
Quem sou.
Sou as minhas bonecas antigas.
Os meus versos esquecidos,
Os meus poemas perdidos,
As minhas lembranças presentes,
O meu passado guardado,
Eu sou a saudade no peito,
A solidão sem fim,
O eterno sonhar
Eu sei que sou.
Eu sou a mulher do José
A mãe dos meninos
A avô do tempo
Da casa isolada.
Eu sou a dona dos gatos,
Que miam de noite,
Em busca de amor
Em cima do muro,
Em cima do teto,
Na procura sem fim
Da identidade
Eu sei que sou
Quem sou.
A mãe dos meninos
A avô do tempo
Da casa isolada.
Eu sou a dona dos gatos,
Que miam de noite,
Em busca de amor
Em cima do muro,
Em cima do teto,
Na procura sem fim
Da identidade
Eu sei que sou
Quem sou.
Obrigada pela publicação do meu poema no seu Blog. Adorei a boneca e os gatinhos. As minhas bonecas eram de pano, compradas na feira aos sábados em Cajazeiras.
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