Bagagem extra- viada
é sempre dor de cabeça. Agora imagine ser extra- viada por alguém que sai do Brasil,
via Estados Unidos, e chega na China e constata a péssima notícia: a bagagem
não chegou! O inferno começa ao reclamar no guichê da empresa no aeroporto da
China e não há ninguém que falasse um inglês decente para poder me explicar o
que estava acontecendo. O recurso é a mímica! Depois de mil ginásticas ficaram
de entregar a bagagem no dia seguinte.
O que fazer
então? Ir com- prar pelo me- nos as coisas mais íntimas. Para comprar cuecas, o
jeito é abrir o cin- turão, baixar um pouco as calças e mostrando a cueca, fazer
mímicas para o vendedor entender.
Dia seguinte a
bagagem não chega! Com- prar cuecas, comércio fe- chado, só uma loja aberta. Só vendedoras.
Através das salvadoras mí- micas, o jeito é mostrar a cal- cinha dela e fazer sinal de que era pra homem. Daqui a pouco a vendedora volta com calcinhas, não e não. Ela acha que entendeu e volta com sutiãs! Não, nada disso. O jeito é folgar um pouco a calça e apontar para dentro. Ah, enfim foi possível comprar cuecas.
UFA!
Não tinha como abrir o cinturão para uma mulher.Através das salvadoras mí- micas, o jeito é mostrar a cal- cinha dela e fazer sinal de que era pra homem. Daqui a pouco a vendedora volta com calcinhas, não e não. Ela acha que entendeu e volta com sutiãs! Não, nada disso. O jeito é folgar um pouco a calça e apontar para dentro. Ah, enfim foi possível comprar cuecas.
No terceiro dia,
já nas vésperas de embarcar para a Coréia do Norte, enfim aparece a bagagem
extraviada!