As refregas eleitorais
sem- pre compuse- ram o cenário de Cajazeiras desde os tem- pos imemoriais. São disputas
a- paixonantes em que o povo “su- blevado” pelos líderes políti- cos torna-se “personagens
centrais” do palco eleitoral advindo todos os tipos de excessos.
O colunista Frassales, na
sua crônica da semana, vem à baila com um tema palpitante: a acirrada campanha
de 1950 quando o lendário José Américo de Almeida venceu as eleições para
governador. Com maestria Zé Américo “se
uniu ao PSD de Rui Carneiro, formando a Coligação Democrática Paraibana para
enfrentar o que restou da UDN” e deu um banho nos seus opositores.
Campanha tão frenética só
poderia resultar numa comemoração ainda mais frenética! A igreja católica não
ficou nada satisfeita em ver a amálgama do povo santo com os pecadores: “as putas se juntaram às moças da sociedade”.
Frassales, recorrente em trazer à luz fatos pontuais da nossa história, traz o
enérgico protesto clerical esboçado nas páginas do Correio do Sertão (novembro/1950),
mensário da diocese de Cajazeiras, onde o pároco Padre Américo Maia clama aos
céus por despropositada heresia.
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