"Na fazenda
Cajazeiras, Pa- raíba do Norte, nasceu outra fi- gura pioneira, que se proje- taria,
nos sertões nordestinos, de maneira admirável, pelo seu saber e devotamente
pela causa da educação. Foi o Padre INÁCIO DE SOUSA ROLIM que criou
e- ducandário, naquelas paragens, de atuação marcante em vasta zona sertaneja.
Não se con- tentava só ao currículo das au- las, como também fazia pes- quisas e
produzia livros para uso escolar. Era autor de uma gramática da língua grega
adotada por muitos estabelecimentos de ensino do país".
Assim vemos uma descrição de reconhecimento ao nosso
valoroso Padre Rolim do escritor, jornalista e farmacêutico cearense JOSÉ ALVES
DE FIGUEIREDO FILHO, cuja obra foi louvada pelo seu sentimento de valorização
pelas manifestações culturais da gente nordestina, imortalizada, nos seus
livros, falar de sua admiração.
Chama a atenção do escritor cearense o compêndio de
História Natural do Padre Rolim, editado em 1881, “escrita em linguagem clara,
acessível ao nível intelectual de qualquer aluno secundário”, elogia o poder de
síntese da obra e acrescenta “Dá a origem
histórica das ciências naturais a começar pelos estudos de Aristóteles”.
Ruínas do Engenho D'água na localidade de Lameiro - Crato/CE |
Figueiredo Filho ressalta os vín- culos do Padre Rolim ao Cariri Cearense, onde
possuía sítio no Lameiro no Crato e que, não se limitando ao estudo teórico ainda pro- curou
desvendar a flora da chapada do Araripe “Identificou
fibras têxteis que pode riam substituir o linho” e no intuito de introduzir
a cultura do linho “Dirigiu ofício, em
busca de sementes, ao presidente do Ceará de então - Marcelino Nunes Gonçalves”.
Finaliza “padre Inácio de Sousa Rolim foi um dos grandes construtores da
civilização nordestina”.
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