quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Dona Erotildes, cinco anos de saudades!!!

     O tempo voa, os nossos pensamentos já não se ocupam do ente que partiu, a vida com as suas atribulações exigem isto. Mas no coração, mesmo que seja num canto recôndito, não deixa que a gente esqueça aquela companhia com que convivemos, que nos deu alegria.
     São cinco anos, mas Dona Erotildes não é esquecida!


    Dona Erotildes tem um lugar gra-vado na sublime história da minha vida! Era nossa vizinha nos meus tempos de infância na Rua Victor Ju-rema em Caja-zeiras. 
    Antes de morar na minha última casa em Cajazeiras, passei por várias, mas não tinha vizinhos com crianças. Criança é como andorinha só gosta de viver em bando. Na penúltima na casa a da Padre Rolim, de um lado era Dona Nicinha Jurema e do outro era os Tavares, ambos sem crianças e assim era o resto da rua.  
    Dona Erotildes tinha um bando de meninas que foram com os filhos de Tio Waldemar e seu Domício Holanda, os meus amigos de in-fância. No quintal grande da casa de Dona Ero-tildes a meninada fez inúmeras travessuras, mas Dona Tidinha con-trolava com mão de ferro, sem esquecer a ternura. 
    Queria escrever mais, mas emoção trava a minha mente.
    SAUDADES!!  

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