terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cartola não existiu. Foi um sonho que a gente teve.

CARTOLA

“Foi um sonho que a gente teve”

Um amigo o definiu com a frase acima. “Faço samba, música para você guardar dentro de si eternamente”, eis uma autodefinição do mangueirense que deslumbrou eruditos como Villa-Lobos.
Cartola

Cartola
Não teve samba na Mangueira. Era 30 de novembro de 1980. Morreu Cartola. Em Mangueira passou quase a vida toda, fez amigos, casou, cuidou dos filhos e netos. Desde que a família saiu de Laranjeiras, o morro foi seu universo, sua inspiração.
Menino, não demorou a se ambientar à malandragem. Entregou-se ao samba. Não parava em emprego. Como ajudante de pedreiro, usando chapéu-coco para não sujar os cabelos com cimento, ganhou o apelido célebre. Fazia parte do grupo mais barra-pesada. Eram bons de briga e de samba. Respeitado pelo talento com o violão e a criatividade para compor, parou com as arruaças, uniu os sambistas e criou uma escola de samba. Leia mais.


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