sábado, 31 de março de 2012

Recebi uma bomba de Hiroshima dentro de mim

NA PRIMEIRA ENTREVISTA APÓS O DESAPARECIMENTO DO CÂNCER, LULA FALA DO MEDO DA MORTE E AFIRMA QUE AGORA QUER EVITAR UMA AGENDA 'ALUCINADA'

Um dia depois da notícia de que o tumor desapareceu, ele deu a entrevista exclusiva num quarto do hospital Sírio Li- banês, em São Paulo, onde faz sessões de fonoaudiologia.

Lula comparou a uma "bomba de Hi- roshima" o trata- mento que fez, com sessões de químio e radioterapia.

Ele emocionou-se ao lembrar da luta do vice-presidente José Alencar (1931-2011), que morreu de câncer há exatamente um ano. "Hoje é que eu tenho noção do que o Zé Alencar passou."

Quase 16 quilos mais magro e com a voz um pouco mais rouca que o normal, o ex-presidente ainda sente dor na garganta e diz que sonha com o dia em que poderá comer pão "com a casca dura".

A entrevista foi acompanhada por Roberto Kalil, seu médico pessoal e "guru", pelo fotógrafo Ricardo Stuckert e pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

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