Cajazeiras tem
histórias e estórias sem igual e sem par que outras cidades brasileiras não têm,
ou, no mínimo, os cajazeirenses são mais pródigos em relatá-las. Ou ainda por
conviver com o meu pai, já nonagenário, de memória pro- digiosa e muito confabulador.
E assim, certamente herdei o gosto por histórias, até para que a tradição oral
não se esmaeça.
Sobre, diria,
tudo da década de 20 aos dias de hoje, Chico Rolim sempre tem algo a relatar
dos acontecidos em Cajazeiras.
No caso, ora,
específico sempre o ouvi falar do seu a- migo Júlio Marques a quem e- le devota uma
grande ad- miração pelo seu espírito em- preendedor.
Júlio Marques do Nas- cimento por ser o
maior pro- prietário de imóveis cravou seu nome na história ca- jazeirense. Ao falecer
ele deixou para os seus herdeiros o
considerável número de 173 bens imobiliários, mas perdia para Dr. Juca Peba
no rol dos maiores pagadores de IPTU da cidade, este tinha menos imóveis do aquele,
porém os seus eram mais valiosos. No livro "Retalhos de Vidas" do cajazeirado
Pedro Lins de Oliveira, temos a oportunidade de checar todos os seus 173 imóveis.
Apesar deste seu
lega- do à nossa historiografia, Pedro Lins como era mais conhecido, não tem seu nome
homenageado em nenhum logradouro público em Cajazeiras, ato falho que a nossa capital
não incorreu. Em 2011 a casa da cidadania pessoense foi batizada com o seu
nome. Mas há tempo para que Cajazeiras faça justiça a este grande cajazeirado.
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