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Homenagens ao Rei do "Reino do Camboja" , sim, lembrando que o país é uma monarquia constitucional |
Sexta feira. Feriado no Camboja. Fui almoçar com o Michael no Burger King. Esse restaurante especificamente ficava em um bairro rico, e era muito carro de luxo no estacionamento e nas proximidades. Além disso, muitos funcionários: uma para estacionar o carro (não no nosso caso pois fomos de moto), um para recepcionar e abrir a porta, outro para levar o lanche na mesa. Num Burger King no Brasil não temos nenhuma dessas funções.
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Phnom Penh também é modernidade! |
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Mais um grande prédio comercial em construção |
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Minha bicicleta renovada depois de passar na oficina |
Falando com o Michael, como esta va esperando meu visto do Myanmar ficar pronto, estava decidido a ir passar o final de semana em Koh Tonsáy, uma ilha no sul do Camboja. Ele me levou para comprar a passagem de ônibus até Kep, cidade mais próxima, que saiu por US$ 6,75. Depois era só comprar no local a travessia até a ilha.
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Royal Palace, residência do Rei do Camboja |
Outra ajuda do Michael: fomos levar a bicicleta para consertar, pois como comentei a câmara de ar havia estourado. Foi curioso ver o Michael falando Khmer com o cara da oficina, mas também ela já mora há um ano e meio no Camboja, apesar de no trabalho usar inglês.
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E haja moto! |
Voltamos para casa, descansamos um pouco e eu fui dar um rolê de bicicleta. Cara, o trânsito é caótico, CAOS! As pessoas na contramão é uma das coisas mais curiosas, pois é realmente muito comum. Segui todo o caminho até o Royal Palace, principal ponto turístico da cidade, que devido ao feriado estava fechado. Quase não vi estrangeiro em lugar nenhum. A orla do Rio Mekong é um lugar bem arrumado, com as bandeiras de vários países tremulando, não encontrei a do Brasil.
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Orla do Rio Mekong |
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Não tinha a bandeira do Brasil |
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"Peladinha" na praça |
Achei le-gal como os locais apro-veitam bas-tante aquela região, para passear, dan çar, etc. Um dos poucos locais em que achei que o espaço público era bem organizado e aproveitado. No fim fiquei rodando de bike durante 3 horas, das 16h30 às 19h30 e voltando à noite o trânsito me pareceu mais caótico ainda!
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Representação gráfica do caos no trânsito. É tão difícil entender que um lado da avenida "vai" e o outro "volta"?? |
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Phnom Penh Night Market
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Monumentos iluminados à noite |
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Um caso curioso: eu andava com minha bicicleta corretamente na minha mão bem no canto da avenida para poder ir mais devagar e tranquilo. Eis que vem um motoqueiro na contramão bem de frente pra mim. Como eu hesitei em fazer algum movimento (ele queria que eu fosse mais para o meio da rua para dar espaço pra ele?!), ele simplesmente adentrou mais à avenida e passou na contramão entre eu e um outro carro que também vinha na mão correta da rua! E me pareceu fazer aquilo na maior tranquilidade! Eu fiquei pedalando vagarosamente e tentando entender o que estava se passando.
Chegando em casa ainda saí para cortar o cabelo. O preço? US$ 1! Eu paguei com uma nota de US$ 50 que era a única que tinha. O cara foi tão prestativo em me dar o troco de US$ 49 que eu fiquei até desconfiado. Como já escrevi em post passado, passei por uma tentativa de ser enrolado em caso envolvendo muitas notas na Indonésia, aquilo ficou na minha cabeça.
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Da série carros de luxo em Phnom Penh: um Hummer!
De março a novembro de 2014, "rodou o mundo", passando por 20 países durante 8 meses, mochilando sem um cronograma fixo (nada como planejar hoje o dia de amanhã), apenas com a missão de ir quão longe seus parcos dólares pudessem levá-lo. Deixou de ver a Copa do Mundo no país do futebol (não pode se lembrar quantas vezes foi chamado de louco pelas mais variadas nacionalidades), mas viveu experiências que apenas vários países poderiam proporcionar. E em quantos lugares passou sem nunca imaginar que um dia fosse: Laos, Myanmar, Sri Lanka, Cazaquistão.. Não poderia deixar de citar o Couchsurfing, companheiro do mochileiro que grandes amigos lhe rendeu em diversos países. Mas nada foi melhor do que participar de um retiro budista nas montanhas do Himalaia indiano: 10 dias, em completo silêncio.
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