domingo, 23 de abril de 2017

Rolê em Pnhom Penh (Camboja)


Homenagens ao Rei do "Reino do Camboja" ,
sim, lembrando que o país é uma monarquia constitucional
      Sexta feira. Feriado no Camboja. Fui almoçar com o Michael no Burger King. Esse restaurante especificamente ficava em um bairro rico, e era muito carro de luxo no estacionamento e nas proximidades. Além disso, muitos funcionários: uma para estacionar o carro (não no nosso caso pois fomos de moto), um para recepcionar e abrir a porta, outro para levar o lanche na mesa. Num Burger King no Brasil não temos nenhuma dessas funções.

 Phnom Penh também é modernidade!
Mais um grande prédio comercial em construção
Minha bicicleta renovada
depois de passar na oficina

      Falando com o Michael, como esta  va esperando meu visto do Myanmar ficar pronto, estava decidido a ir passar o final de semana em Koh Tonsáy, uma ilha no sul do Camboja. Ele me levou para comprar a passagem de ônibus até Kep, cidade mais próxima, que saiu por US$ 6,75. Depois era só comprar no local a travessia até a ilha. 
Royal Palace, residência do Rei do Camboja
     Outra ajuda do Michael: fomos levar a bicicleta para consertar, pois como comentei a câmara de ar havia estourado. Foi curioso ver o Michael falando Khmer com o cara da oficina, mas também ela já mora há um ano e meio no Camboja, apesar de no trabalho usar inglês. 
E haja moto!
      Voltamos para casa, descansamos um pouco e eu fui dar um rolê de bicicleta. Cara, o trânsito é caótico, CAOS! As pessoas na contramão é uma das coisas mais curiosas, pois é realmente muito comum. Segui todo o caminho até o Royal Palace, principal ponto turístico da cidade, que devido ao feriado estava fechado. Quase não vi estrangeiro em lugar nenhum. A orla do Rio Mekong é um lugar bem arrumado, com as bandeiras de vários países tremulando, não encontrei a do Brasil.
Orla do Rio Mekong
Não tinha a bandeira do Brasil
"Peladinha" na praça

    Achei le-gal como os locais apro-veitam bas-tante aquela região, para passear, dan  çar, etc. Um dos poucos locais em que achei que o espaço público era bem organizado e aproveitado. No fim fiquei rodando de bike durante 3 horas, das 16h30 às 19h30 e voltando à noite o trânsito me pareceu mais caótico ainda! 
Representação gráfica do caos no trânsito.
É tão difícil entender que um lado da avenida "vai" e o outro "volta"??
Phnom Penh Night Market
 Monumentos iluminados à noite
      Um caso curioso: eu andava com minha bicicleta corretamente na minha mão bem no canto da avenida para poder ir mais devagar e tranquilo. Eis que vem um motoqueiro na contramão bem de frente pra mim. Como eu hesitei em fazer algum movimento (ele queria que eu fosse mais para o meio da rua para dar espaço pra ele?!), ele simplesmente adentrou mais à avenida e passou na contramão entre eu e um outro carro que também vinha na mão correta da rua! E me pareceu fazer aquilo na maior tranquilidade! Eu fiquei pedalando vagarosamente e tentando entender o que estava se passando.         
   Chegando em casa ainda saí para cortar o cabelo. O preço? US$ 1! Eu paguei com uma nota de US$ 50 que era a única que tinha. O cara foi tão prestativo em me dar o troco de US$ 49 que eu fiquei até desconfiado. Como já escrevi em post passado, passei por uma tentativa de ser enrolado em caso envolvendo muitas notas na Indonésia, aquilo ficou na minha cabeça.
Da série carros de luxo em Phnom Penh: um Hummer!

Minha fotoDe março a novembro de 2014, "rodou o mundo", passando por 20 países durante 8 meses, mochilando sem um cronograma fixo (nada como planejar hoje o dia de amanhã), apenas com a missão de ir quão longe seus parcos dólares pudessem levá-lo. Deixou de ver a Copa do Mundo no país do futebol (não pode se lembrar quantas vezes foi chamado de louco pelas mais variadas nacionalidades), mas viveu experiências que apenas vários países poderiam proporcionar. E em quantos lugares passou sem nunca imaginar que um dia fosse: Laos, Myanmar, Sri Lanka, Cazaquistão.. Não poderia deixar de citar o Couchsurfing, companheiro do mochileiro que grandes amigos lhe rendeu em diversos países. Mas nada foi melhor do que participar de um retiro budista nas montanhas do Himalaia indiano: 10 dias, em completo silêncio.

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