domingo, 2 de abril de 2017

JULGAMENTO DA VELHINHA


Juiz: Qual sua idade?  Velhinha: Tenho 86 anos.  Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe aconteceu no dia 1º de abril do ano passado???  
Velhinha: Claro, doutor. Eu estava sentada no balanço de minha varanda, num fim de tarde suave de verão, quando um jovem sorrateiramente senta-se ao meu lado.  
     Juiz: Você o conhecia?  
     Velhinha: Não, mas ele foi muito amigável...  
     Juiz: O que aconteceu depois?  
     Velhinha: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha coxa.  
     Juiz: A senhora o deteve?  
     Velhinha: Não.  
     Juiz: Por que não?  
     Velhinha: Foi agradável. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde que meu Ariovaldo faleceu, há 30 anos.  
     Juiz: O que aconteceu depois?  
     Velhinha: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a acariciar meus seios.  
     Juiz: A senhora o deteve então?  
     Velhinha: Mas claro que não, doutor...  
     Juiz: Por que não?  
     Velhinha: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me sentia assim há anos!  
     Juiz: O que aconteceu depois?  
     Velhinha: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em chamas, já de noitinha, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós, e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!       
        Juiz: E ele a possuiu?       
       Velhinha: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll! Foi aí que eu dei um tiro no filho da puta!!

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