segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

***Obra-prima nasce em noite de chuva***

Reprodução/EAChove. Ary Barroso, sentado ao piano, mos­tra à fa­mí­lia sua nova composição. O cu­nha­do, im­pi­e­do­so, comenta: “Co­quei­ro que dá coco? O que você queria que ele des­se?” Mas na­que­la noite de 1939 nas­cia Aqua­re­la do Brasil, mú­si­ca que lan­ça­ria o com­po­si­tor no ce­ná­rio in­ter­na­ci­o­nal. Ary Bar­ro­so, nas­ci­do a 7 de no­vem­bro de 1903, tam­bém se des­ta­ca como lo­cu­tor esportivo e co­man­da pro­gra­ma de ca­lou­ros. Pre­o­cu­pa­do em de­fen­der a mú­si­ca bra­si­lei­ra, não gosta de que os ca­lou­ros can­tem bo­le­ros ou tan­gos. Exi­ge que anun­ci­em o autor da mú­si­ca. Cer­to dia, um can­di­da­to diz que vai can­tar uma com­po­si­ção de Vi­ní­cius de Mo­ra­es, es­que­cen­do-se do par­cei­ro Tom Jobim. “E o Tom?”, per­gun­ta Ary. A res­pos­ta vem pron­ta: “Sol mai­or.”

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