domingo, 10 de janeiro de 2016

Não é o Vale transporte é a Vale do Rio Doce!!

RETROSPECTIVA 2015

11 comentários:

  1. Neuza Matias Catarino

    DEPOIS A DIREITA DIZ QUE ERA NECESSÁRIO A PRIVATIZAÇÃO MAS VEMOS QUE ERA NECESSÁRIOS PARA O BOLSO DELES, POIS O DINHEIRO NUNCA APARECEU.

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  2. Suathê Henrique

    Em rápida pesquisa.

    A empresa foi privatizada em 1997. O lucro médio da empresa entre 95 e 96 foi de 423 milhões. Não importa a criatividade do analista, simplesmente é impossível de se chegar ao valor de 1,5 trilhões (ou 1.500.000 milhões). Após a privatização, no final de 97, o retorno da empresa já era o dobro do observado em 96.

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  3. Suathê, na verdade a avaliação ai ta bem criativa mesmo.. Mas sem considerar apenas os lucros, a Vale tinha reservas no valor de 90 bilhões, e foi vendida com suas reservas a 3,3bi.

    Foi uma péssima venda, mesmo não chegando aos trilhões mencionados.

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  4. A venda foi mais ou menos relativa à capacidade da empresa à época. Na postagem original, eu disse que, segundo os resultados, a empresa deveria valer, pelo menos, 10 bilhões. Vendo nos relatórios da empresa, o valor pago foi de 3,3 bilhões por 42% das ações ordinárias (32 reais por ação). Considerando as 389 milhões de ações, a empresa foi avaliada por cerca de 12,4 bilhões.

    Nesse tipo de avaliação considera-se majoritariamente a capacidade futura de gerar riqueza. O patrimônio líquido da empresa, em 96 e 95, era de cerca de 10 bilhões, mas os lucros nesses anos foram de 517 milhões e 329 milhões, um retorno para os sócios de apenas 5% e 3%, respectivamente (não cobre o custo desse tipo de capital). Apesar da empresa ter 14 bilhões em ativos, não era geradora de valor, não justificando valores muito acima do que foi pago (matematicamente, talvez um teto de 20 bilhões, sendo otimista).

    Havia, no entanto, muito potencial de crescimento.

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  5. Fátima Colombo

    MAIS UMA DOAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO FEITA PELO FHC.

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  6. Suathê Henrique

    Em rápida pesquisa.

    A empresa foi privatizada em 1997. O lucro médio da empresa entre 95 e 96 foi de 423 milhões. Não importa a criatividade do analista, simplesmente é impossível de se chegar ao valor de 1,5 trilhões (ou 1.500.000 milhões). Após a privatização, no final de 97, o retorno da empresa já era o dobro do observado em 96.

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  7. Suathê Henrique

    No entanto, se foi vendida mesmo por 3,3 milhões, olhando por alto, foi subavaliada. Deveria valer, pelo menos, 3 vezes isso.

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  8. Suathê Henrique

    A venda foi mais ou menos relativa à capacidade da empresa à época. Na postagem original, eu disse que, segundo os resultados, a empresa deveria valer, pelo menos, 10 bilhões. Vendo nos relatórios da empresa, o valor pago foi de 3,3 bilhões por 42% das ações ordinárias (32 reais por ação). Considerando as 389 milhões de ações, a empresa foi avaliada por cerca de 12,4 bilhões.

    Nesse tipo de avaliação considera-se majoritariamente a capacidade futura de gerar riqueza. O patrimônio líquido da empresa, em 96 e 95, era de cerca de 10 bilhões, mas os lucros nesses anos foram de 517 milhões e 329 milhões, um retorno para os sócios de apenas 5% e 3%, respectivamente (não cobre o custo desse tipo de capital). Apesar da empresa ter 14 bilhões em ativos, não era geradora de valor, não justificando valores muito acima do que foi pago (matematicamente, talvez um teto de 20 bilhões, sendo otimista).

    Havia, no entanto, muito potencial de crescimento

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  9. Tem que levar em consideração que estes dados econômicos e financeiros utilizados para as avaliações dependiam basicamente de fontes governamentais e do mercado financeiro nacional e internacional (também avaliadores independentes (que foram os avaliadores independentes, rs, rs, rs). Estas fontes: o governo de plantão pretendia privatizar a qualquer custo (doar) a empresa, para isso, deixaram de investir o mínimo necessário a sobrevivência da empresa, quer dizer, nem reinvestiram os próprios lucros gerados, sub avaliar as reservas, o patrimônio, a capacidade de produção geração de lucros, crescimento e ignorar na avaliação parte do patrimônio e reservas; o mercado financeiro e avaliadores independentes foram os beneficiários da doação!

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  10. "Milagrosamente" a empresa que era deficitária, nos meses seguintes a doação, desculpem, privatização, sem alterações relevantes ou investimentos extras começou a proporcionar grandes lucros que não pararam de crescer!

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  11. A empresa se livrou de negócios/operações ineficientes, diminuindo os gastos associados e aumentando os retornos. A iniciativa privada não faz milagre, mas tem foco maior na eficiência do que a máquina pública. Infelizmente.

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