segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

OS SALÕES DO CAJAZEIRAS TÊNIS CLUBE TEM MUITA HISTÓIRA!


portal da memoria 863
(Na foto, os bons tempos do início da DRC, vendo-se, pela ordem:
Maria José, Valmir Lima (encoberto), Carlos Alencar, este colunista
e Carlos Paulo, em comemoração nos salões do Tênis Clube).

     Quando ainda não havia, em nossa terra, a enxurrada de emissoras de radiodifusão, pontuavam os serviços de alto-falantes, com as chamadas “cornetas”, instaladas em postes públicos espalhados pela urbe. Era a DRC, capitaneada por Mozart, e a sua concorrente, cujo nome nos foge à lembrança, esta sob a responsabilidade de Murilo Bandeira. Curiosamente, os estúdios ficaram fronteiriços, nos primeiros andares das firmas pertencentes a Carvalho Dutra e aos familiares de Murilo. Tempos depois é que surgiu a NPR – Norte Publicidades Radiofônicas –, “menina dos o-
lhos” de Zé Adegildes, este que era uma espécie de escudeiro, sócio e amigo de Mozart, com quem alimentava, já nessa época, a instalação de uma emissora de radiodifusão, embrião de nossa querida DRC, hoje nas mãos sábias e competentes de José Ca-valcante e Zélia Ribeiro. 
   Esses comentários vêm motivados pela perda do nosso querido amigo Adegildes, com quem nos iniciamos na radiofonia, ainda ali, num 1º andar da Rua Epifânio Sobreira. Era um ambiente pequeno, mas extremamente acolhedor, onde convivemos e aprendemos a “fazer” rádio, juntamente com Carlos Alencar, Lacy Nogueira, Maria José Lima, Joselita Cardoso, Lírida Inês, Paulo Roberto (Jiquiri), Pedro Pio, Mailson da Nóbrega, Pedro Gomes, Biva Maia, Íracles Brocos Pires…
   Ufa!… Tempos bons e saudosos. Ali estava sempre a presença viva e incentivadora do nosso amigo que partiu e, espero e desejo, esteja festejando a radiofonia em outras e distantes paragens eternas. Saudosamente, permitam-me meus leitores falar-lhes de que, ainda quando criança, conheci o amigo Adegildes, ali na esquina no Grupo Escolar Mons. Milanez, onde moravam os pais de Arlinda Mangueira, a futura matriarca da família.
    Hoje, como eu, os seus familiares somente temos que administrar a saudade que Adegildes nos deixa. Solidarizo-me com a sua família, que a faço representar na pessoa do seu filho, engenheiro Robson Mangueira, um dos meus muitos alunos no Colégio Diocesano Padre Rolim, nos tempos também saudosos do Padre Vicente.
POR FRANCELINO SOARES PARA O GAZETA DO ALTO PIRANHAS e blog Coisas de Cajazeiras

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