Tinha vontade de conhecer o livro Zé Limeira, o poeta do absurdo, do
Orlando Tejo, mas nada de achar o livro já fora de catálogo, um amigo chegou a
me dar um de presente de aniversário um livro do Patativa do Assaré, pesando sê-lo
o que eu procurava. Demorou até achar um sebo de Recife. Hoje com as
ferramentas de informações da internet esmaeceram as dificuldades, mas... Eis a
razão de mais este blog. A disponibilização de livros, em especial da
historiografia do alto sertão paraibano e mais ainda da microrregião de
Cajazeiras.
"Getúlio Vargas morreu
Foi com saudade da
esposa,
Lampião inda tá vivo
Morando perto de Sousa
Por detrás do
Sete-Estrelo
Tem um casal de raposa."
Psicodélico,
surrealista, espalhafatoso, neologista,
original, rocambolesco, com este amálgama de adjetivos esdrúxulos até a existência em carne e osso do
controverso Zé Limeira é posta em cheque. Mas sem querer entrar nesta polêmica,
pelo menos no momento, acho irrazoável
descrer pura e simplesmente a sua existência física por "n" razões
que deixo para o futuro. Um fato simples, mas de grande evidência, relembro
papai sempre declamar Limeira nos momentos descontraídos:
“Lá vem a lua saindo,
Redonda que nem uma
espada”...
E me esclarecia que isto era do famoso Zé Limeira que a escutei do meu contador cajazeirense,
o velho meu contador Augusto Mendes.
No início dos anos 2000, Valiomar chega à São Luís me trazendo um
surpresa que era um exemplar do Correio da Paraíba que na coluna do Marcos
Marinho fazia referência ao meu nome. Na verdade era um homônimo meu, meu filho
mais velho que tinha feito um site sobre Zé Limeira, gênesis de uma polêmica que
ultrapassou um ano se ele era real ou uma fantasia do Orlando Tejo. Quase diariamente
saía altercações no assunto (clique e leia).
Tudo produto do livro que consegui o sebo recifense. Mas Zé Limeira é
isto, nele nada é pacífico.
Mas vamos aos links:
Neste capítulo vemos a narração da passagem do Zé Limeira na cidade de Cajazeiras.


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