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| Livro: O crime da Rua da Cruz Editor: Imprell Gráfica e Editora, 2013, 118p. |
O Crime da Rua
da Cruz? O que poderia um crime acontecido em 1883 interessa os leitores de
hoje, até porque narra o julgamento de criminosa anôni-ma na cidade de Pombal?
Não me questionei, todos as obras relacionadas como o alto sertão paraibano é
alvo da minha curiosidade.
Ledo engano,
senhores leitores! A obra chama para uma reflexão e uma constatação. Esta é ver
como é rica a nossa história paraibana. Aquela nos faz meditar o quão é daninho
a hipocrisia cristã que dominava a nossa sociedade. Uma mulher iria trai o seu
"amado" com iria se casar e para não perdê-lo e nem ficar mercê das
chacotas da sociedade, resolve matar o filho que acabara de nascer!
Que forças tão
poderosas moveu esta mulher a cometer um infanticídio com o seu próprio filho? Mas
vou ficando por aqui, intimando os interessados a entrar em contato com o autor
Jerdivan Nóbrega pelo Facebook, o preço é franciscano apenas 10 reais.

Claudiomar. Acompanho o seu interesse sobre a literatura a respeito do Alto Sertão Paraibano que de uma certa forma apresenta questões bem parecidas com a mesma região em PE, RN e CE com algumas especificidades. De uma maneira geral, poderíamos até imaginar que temos uma matriz comum. Como somos vizinhos Ipaumirim/Cajazeiras é difícil recortar um município nessa região sem compreender o contexto que eles partilharam e, de certa forma, ainda partilham em muitos aspectos.Acho que vc que tem investido bastante nessa direção, poderia nos presentear com uma bibliografa comentada sobre o assunto. Alguns livros são difíceis de encontrar mas quem sabe poderia até estimular uma linha de produção de e-books com autores que não tem espaço na grande mídia e nem publicam por grandes editoras. Sobre cangaço tem bastante coisa embora o cangaço me interesse apenas como contexto. Tem o Grupo de Estudos do Cangaço que dá conta desse tema específico mas não somos só cangaço. Outros grupos que tratam de outras questões do semiárido .Aos memorialistas populares, principalmente, sinto falta de algo que os congregue num grupo maior que tanto daria visibilidade ao que já foi feito quanto estimularia um discurso de muitas vozes. De repente, até já existe e eu não conheço. Abraço, sucesso e um feliz natal.
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