No temor da voz rouca das ruas, o
congresso avança quase nada na sua "agenda positiva", agora apro- varam uma PEC que reduz suplentes de senador, entretanto, não
altera regra que permite a suplentes tomar posse definitiva do mandato em caso
de morte, renúncia ou cassação do titular. Ou seja sobrevive a figura do suplente endinheirado que banca a eleição do senador titular para depois se tornar senador sem nenhum voto. E ainda as novas regras não valem
para os senadores em exercício, o que permitirá, por exemplo, que Lobão Filho
(PMDB-MA) continue no exercício do cargo. Ele ocupa a vaga do pai, Edison Lobão
(PMDB-MA), que é ministro de Minas e Energia.
Tudo isso para esvaziar a agenda sugerida
pela pre- sidente Dilma Rousseff, ou seja, a tentativa de convocação de um plebiscito popular para
a reforma política, já que o modelo de suplência de senador era um dos temas
propostos pelo Executivo. É o jeitinho de por um bombom na boca do povo e não atender a rigor o que as ruas
pedem.

Nenhum comentário:
Postar um comentário