Os tribunais de conta são mal cheirosos. Os corruptos se dão bem na mira dos conselheiros, sempre fazem um fundo que os ajudam na hora das suas contas serem julgadas. Contratam advogados, a peso de ouro, bem pagos que têm “amplo trânsito” nos corredores dos tribunais, tão bem pagos que ainda sobra dinheiro para os amigos. Os probos, de consciências tranqüilas deixam firulas jurídicas e/ou contábeis que dão margem a serem fustigados. É o caso do Dr. Epitácio Leite Rolim. Como bem diz Dr. Frassales em sua crônica “as punições (de quem? Não podia deixar de ser do TCE) decorrentes de sua passagem pela prefeitura de Cajazeiras, muito embora sem ter sido um gestor desonesto”. E ainda Frassales diz cristalinamente o que todos sabemos: “Ninguém o acusara de enriquecimento ilícito. Ao contrário, dizem até que se desfez de patrimônio para saldar dívidas, nesta época em que muitos amealham sobras de campanha. Por isso, seu infortúnio se tornara mais amargo ainda, penso, ao ver ao seu redor tantos sinais exteriores de riqueza exibidos por gente que deveria estar na cadeia. E não está”. Na continuação faz um “release” do seu livro “Do bico de pena à urna eletrônica”, aliás, bem válido, uma obra meritória para preservar a História cajazeirense. Explica de cátedra a longevidade do grande Pita. Veja a crônica na sua íntegra. Veja também uma série de fotos do velho Pita já amareladas pelo tempo.
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