Quinta-Feira
úl- tima, houve uma po- tente inflexão na história do julgamento do Mensalão. Contra a
aposta da mídia e toda a sua pressão, o STF não determinou a pri- são imediata dos
"mensaleiros" antes do feriado nacional.
O
ministro Joaquim Barbosa, o "globe-trotter" midiático amainou os
quixotescos rompantes e o ministro Ricardo Lewandowski corajosamente expôs,
através de um gráfico, os erros grosseiros nas fixações de pena. Sobrou até um
crítica indireta ao Joaquim Barbosa de que a pena-base foi aumentada intencionalmente para impor
regime fechado a "determinados" réus.
E
Lewandowski ainda ganhou apoio do ministro Marco Aurélio Mello que afirmou "o
tribunal fez uma conta de chegar, isso é inadmissível!" reforçando a
classificação de Lewandowski de que a dosimetria foi 'imprestável'.
O
ministro Teori Zavascki anunciou a intenção da mudança do voto pelas histriônicas
discrepâncias entre penas como a dos sócios da corretora Bônus-Banval acusados
de lavagem de dinheiro, apesar de terem as mesmas responsabilidades na condução
da firma, um havia
recebido pena maior do que a do outro, conforme demonstrou o novato ministro Luis Roberto Barroso!
Ministro
Barroso ainda fez a explanação de outra aberração: João Claudio Genu, assessor
do PP, tinha recebido uma pena espantosamente maior do que aplicada para os
seus chefes no esquema e Genu passou do regime semi-aberto para o aberto!
Diante
de tantas baralhadas, aumentaram muito as chances de José Dirceu e José Genuíno
escaparem das penas de regime fechado e o STF se redime de erros por injunções da imprensa.
Neste dia, o bufão Joaquim Barbosa não lutou para ser a luz da ribalta, talvez as suas ventosidades de cheiro insuportável,
que vazaram para a mídia e continuam sem respostas, o tenha deixado mais atento e
cordato com os pares.
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