O governo de Mi-chel Temer tem u-ma maneira pró-pria de pedalar.
Em menos de dois meses, abriu um novo horizonte para empresários que amarraram seus negócios às delícias da priva-taria.
As concessionárias de seis grandes aeroportos privatizados não querem pagar os aluguéis devidos à Viúva. Coisa de R$ 2,3 bilhões. Elas argumentam que não devem pagar porque sua sócia estatal, a Infraero, não vai honrar sua parte. A clientela, contudo, nunca deixou de pagar suas taxas.
Está numa gaveta do Planalto o texto da Medida Provisória que mi-ma as concessio-nárias de rodovias estendendo-lhes o prazo das conces-sões que, em ge-ral, caducam daqui a cinco anos. A prorrogação é o sonho de todos os concessionários. As empresas deveriam ter feito investimentos e melhorias nas estradas. Grosseiramente, 60% do que foi contratado continua no papel.
O mimo mais bonito poderá ser dado às ope-radoras de telefonia.
Quando o tucanato fez sua privataria, os arre-matadores das teles to-maram posse dos imó-veis e das redes de in-fraestrutura que perten-ciam à Viúva, obri-gando-se a devolvê-los. Temer quer dar esse patrimônio de presente às empresas.
A Anatel o avalia em R$ 17 bilhões e o Tribunal de Contas da União, com possível exagero, estima em R$ 105 bilhões.
A nova Lei das Estatais aprovada na Câmara permite que empresas da Viúva contratem obras e serviços de engenharia a partir apenas de
Fonte: coluna do Elio Gaspari
Folha de São Paulo
Quando o tucanato fez sua privataria, os arre-matadores das teles to-maram posse dos imó-veis e das redes de in-fraestrutura que perten-ciam à Viúva, obri-gando-se a devolvê-los. Temer quer dar esse patrimônio de presente às empresas.
A Anatel o avalia em R$ 17 bilhões e o Tribunal de Contas da União, com possível exagero, estima em R$ 105 bilhões.
Fonte: coluna do Elio Gaspari
Folha de São Paulo
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